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Doença inédita em frutas cítricas causa alerta em SC

Greening torna plantas improdutivas e tem potencial devastador em pomares

Doença inédita em frutas cítricas causa alerta em SC
Foto: Reprodução
Autoridades de apoio a agricultores em Santa Catarina mobilizam um plano de ação contra uma doença recém-descoberta em plantas de frutas cítricas no Oeste, até então sem precedentes no Estado: o Huanglongbing (HLB), também conhecido como greening. A enfermidade debilita a planta e altera a estrutura dos frutos, a ponto de tornar o pé completamente improdutivo em poucos anos.
 
De origem chinesa, o greening está presente no Brasil desde 2004, mas nunca havia sido identificado em Santa Catarina, o que ocorreu em agosto do ano passado. Por conta disso, em março deste ano, o Ministério da Agricultura reconheceu o Estado como local de ocorrência das pragas quarentenárias Candidatus Liberibacter americanus e Candidatus Liberibacter asiaticus, as duas bactérias causadoras da doença.
 
A partir disso, a Cidasc e a Epagri, braços estatais de promoção da sanidade vegetal e de pesquisa na agricultura em Santa Catarina, respectivamente, deram início a um plano de ação contra a doença. Atualmente, é realizado um diagnóstico em todo o Estado, para identificar eventuais novos focos. Antes disso, as entidades reuniram técnicos e citricultores para discutirem estratégias.
 
Como reconhecer a doença e o que fazer
 
O HLB é causado por bactérias transmitidas por um inseto, o psilídeo-asiático-dos-citros. A doença causa o engrossamento da casca dos frutos e a morte das sementes, além de deixar as folhas da planta amareladas e mosqueadas — ou seja, com diferentes tons de verde mesclados, sem delimitação exata.
 
Pesquisadora da Epagri, Maria Cristina Canale diz que, uma vez confirmada a presença do greening, o que é feito por exame laboratorial, é fundamental a remoção da planta, já que ela pode servir de abrigo às bactérias (inóculo) e permitir que o inseto vetor retransmita a doença para todo o pomar, o que seria devastador para o produtor rural.
 
— Quanto mais cedo for identificada a doença e removida a planta, é melhor — resume a especialista.
Canale acrescenta que o produtor pode fazer o monitoramento das plantas e da eventual presença do inseto transmissor no pomar, mas destaca que o reconhecimento dos sintomas é difícil. Por conta disso, ela afirma que o método preventivo mais recomendado é a aquisição de mudas de viveiros telados, e não de vendedores ambulantes, que podem repassar plantas já contaminadas.
 
A Cidasc e a Epagri destacam que, em Santa Catarina, o maior polo produtor de mudas citrícolas está no Alto Vale do Itajaí, a cerca de 250 quilômetros dos focos já identificados do greening.
 
NSC
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